sábado, 29 de janeiro de 2011

Amor & Outras Drogas

Há um limite para o amor?
O amor tem um tempo?
Tempo certo para acontecer?
Para começar, para acabar?
Até onde vai o amor?
Até que ponto se pode amar uma pessoa?
Com todos os seus defeitos e fraquezas?
Com todas as suas manias e doenças?
Existe amor incondicional?
E amor eterno?
Qual o segredo de amar?

A resposta para todas essas perguntas está na verdade e na força do sentimento.
Se o amor for verdadeiro e forte, ele não tem limites.
Acontece quando você menos espera.
Se for forte o bastante, te conquista de um jeito que nem você imaginava ser conquistado.
Se for mais forte ainda, é capaz de durar para sempre, e resistir a qualquer coisa.
E quanto ao segredo, não existe.
Está em cada olhar, em cada beijo.
Em cada toque, em cada desejo.
Está em cada palavra.

O amor está sempre sendo testado.
Mas quando é verdadeiro, não há o que temer.
Basta amar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Suicídio

Me sentia confusa.
Não sabia mais no que acreditar.
Ainda assim, seguia em frente.
Não queria perder o que ainda considerava importante.
Foram muitas tentativas e muitos erros.
E eu não conseguia entender o porquê.
Quanto mais tentava consertar, mais vezes errava.
Olhei para o céu na esperança de encontrar uma resposta.
E encontrei.
Ao olhar para cima, vi pessoas ao meu redor.
Pessoas que eu conhecia, pessoas que eu considerava amigas.
Jogavam dados, riam, se divertiam.
Sem entender muito o que se passava, decidi continuar observando.
Resolvi olhar para baixo.
Embaixo de mim havia um quadrado dizendo "volte 3 casas".
Imediatamente, fui arrastada para 3 quadrados atrás.
Não conseguia me mexer nem controlar meus movimentos.
Era apenas arrastada, manipulada pelo poder daqueles dados.
Ao chegar no terceiro quadrado, fui cercada por monstros que começaram a me perseguir.
Os monstros tinham rostos conhecidos.
Eram os rostos dos jogadores.
Corriam atrás de mim, me xingavam e me jogavam pedras.
Corri o mais rápido que pude, mas eles eram muitos e muito rápidos.
Muitas delas me acertaram e me feriram.
As feridas sangravam e doíam, mas não parei de correr.
Olhei para cima mais uma vez em busca de ajuda.
As pessoas que jogavam os dados me observavam atentamente.
Riam muito de mim.
Chegavam a gargalhar cada vez que eu caía, ou quer uma pedra me acertava.
Quando finalmente cheguei ao quadrado escrito "Fim do Jogo" havia um abismo.
Foi aí que percebi que estava participando de um jogo onde eu nunca iria ganhar.
O objetivo do jogo era o meu sofrimento.
Meu coração doía.
Por que estavam fazendo aquilo comigo?
Qual era a graça em me ver sofrer?
O que eu tinha feito pra eles de mal?
Estava enganada em pensar o tempo todo que eram meus amigos?
Então decidi que não podia terminar assim.
Se eu era a protagonista do jogo, então eu devia ganhar do meu jeito.
Eu. E mais ninguém!
Com um abismo à minha frente e monstros famintos atrás de mim, não tive escolha.
Corri para o lado esquerdo e pulei do tabuleiro.
Preferia morrer a continuar participando daquele jogo maldito, dando a vitória a quem queria me ver sofrer.
E morri.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

All you need is love

O que eu sei sobre o amor?
Muitas coisas, na verdade.
E ao mesmo tempo, nada.
Quando a gente pensa que conhece o amor, ele nos surpreende com um novo fato, uma nova idéia, uma nova prova.
Aquele casal que você achou que não ia durar nada e acaba namorando por 5 anos e se casando.
Aquele casal que você achou que ia durar pra sempre e termina na primeira briga.
Aquele casal que tem mais tempo de rolo do que de namoro.
Aquele casamento que durou menos que o namoro.
Aquele casal que conversa sobre tudo e sempre, sempre se entende, mesmo nos desentendimentos.
Aquele casal que não conversa sobre nada e termina por causa de uma série de mal-entendidos.
Aquele que não queria se apaixonar e, quando menos esperava, encontrou o amor de sua vida.
Aquele que já encontrou o amor da sua vida em várias pessoas diferentes.
Aquela que, por mais que o namorado a faça sofrer, ela não se vê sem ele.
Aquela que vê o amor como uma obsessão, e nada mais.
São tantas e tantas histórias de amor que vemos por aí.
Tão bonitas e tristes.
Tão estranhas e felizes.
Tão diferentes umas das outras que nos fazem repensar o amor diversas vezes.
Nos fazem crer e descrer, amar e odiar, chorar e sorrir, viver e aprender.
Eu acredito no amor.
Acredito que comunicação e confiança são fundamentais para que uma história de amor dê certo.
E mesmo que a história pareça estar dando errado, sempre há o amor para consertá-la :)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Asas

Bastava fechar os olhos, esvaziar a mente e dormir tranquila para que despertasse no mundo dos sonhos e pudesse voar, livre como uma borboleta.
Voava para onde queria, o mais alto que podia ir.
Visitava lugares, encontrava pessoas, ou apenas rasgava o céu com a incrível velocidade que conseguia atingir.
Quando sua alma retornava ao corpo trazendo consigo as lembranças de seu passeio, ela acordava sentindo-se muito mais leve, renovada.
Porém, sempre que voava ela se dava conta de um fato curioso: não possuía asas.
Da última vez chegou a olhar para trás na esperança de tê-las, mas não via nada.
Então ela pensou que, mesmo não possuindo asas, sua vontade de voar era tão grande que se ela sempre desejasse com toda a força, poderia continuar voando.
E assim ela prosseguia com seus belos passeios pelo mundo dos sonhos, até o dia em que fosse surpreendida com grandes e lindas asas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Make Me Wanna Die


You make me wanna die
I'll never be good enough
You make me wanna die
And everything you love
Will burn up in the light
And everytime I look inside your eyes
You make me wanna die


(The Pretty Reckless)